22 de março de 2011

Planalto em Almada no dia 8 de Abril

Na 15ª Mostra de Teatro de Almada, a menina dos meus olhos
apresenta

um espectáculo de Dança e Vídeo.

8 Abril | 21h30 | Auditório Fernando Lopes-Graça.


Sinopse

Planalto é uma superfície elevada, com cume mais ou menos nivelado, geralmente, devido à erosão eólicaou provocada pelas águas. São cortes no topo de montanhas, lugares altos na paisagem onde o horizontese alarga e o oxigénio se rarefaz. De um planalto tem-se a sensação de estar próximo do pequeno e do grande, do baixo e do alto. Está-se, simultaneamente, numa descida ou numa subida. Pode ser um lugar de paragem ou um sítio para viver eternamente.

Planalto é um projecto de criação de dança e vídeo que investiga uma fusão entre os artistas e os lugares por onde passam; o corpo, a imagem e o som; a memória de tudo o que se viveu e o que acontece a cada instante.

Coreografia e Direcção Artística Manuela Pedroso Interpretação Marina Nabais Vídeo , Sonoplastia e Design ?lex Assistência de Direcção Susana Gaspar Cenografia F. Ribeiro Figurinos Ainhoa Vidal Direcção de Produção Rita Borges Produção Executiva Diogo Andrade e Raquel Lima Apoios Ministério da Cultura, Centro Cultural de Belém, Câmara Municipal de Almada, Município de Aljezur, Espaço +, Azeite Tojeira, Balleteatro, Fórum Dança e T.E.L. Produção a menina dos meus olhos, associação cultural Co-produção Cinema-Teatro Joaquim d' Almeida, Câmara Municipal do Montijo e Tertúlia – Associação Socio-Cultural de Aljezur Duração Aprox. 1h

Projecto

Planalto é um solo de dança com uma bailarina em palco e vídeo. Desenvolve-se com base numa rede de cruzamentos entre comunidades diferentes, os lugares que habitam, o processo de criação coreográfica e os artistas nele envolvidos.

Esta rede de cruzamentos surge com o objectivo fundamental de proporcionar espaços de transacção de informação: das comunidades e dos lugares para os artistas; dos artistas para a criação; da criação de volta para a comunidade. Trata-se, não só, de recolher para criar, mas também de ter a preocupação de devolver o espectáculo às comunidades e lugares que lhe deram origem, para que o espectáculo deixe marcas mais profundas nas pessoas que o alimentaram, como um sistema justo de trocas ou um ciclo de plantação (recolher, semear, cultivar, apanhar e voltar a plantar).